Estão disponíveis ipcm® Ibérica n. 40 e ipcm® LatinoAmérica n. 52

Date: 28/11/2025
Categorias: ipcm
Mockup_ Ibèrica 40 and Latino Amèrica 52

Revistas da indústria de tratamento e acabamento de superfícies orgânicas e inorgânicas dirigidas aos mercados espanhol e português.

O ano 2025 foi um ano de profunda transformação para o nosso setor. Um ano em que, mais do que em outros lugares, os mercados ibérico e hispano-americano demonstraram uma convergência surpreendente, sem precedentes: não apenas na esfera comercial, mas sobretudo na tecnológica.

Por um lado, temos a Espanha e Portugal, com uma longa tradição em projetos de fábricas, no uso da robótica aplicada à pintura e nos tratamentos avançados contra a corrosão. Por outro, temos a América Latina, uma região cada vez mais central nas estratégias globais de produção, com México, Brasil, Colômbia, Peru e Chile em plena expansão industrial.
Hoje, esses dois mundos se comunicam, colaboram e crescem como não acontecia nos últimos vinte anos.

  • A aceleração causada pela relocalização industrial (um tema que analisei no editorial do número 95 setembro/outubro da ipcm®_International Paint&Coating Magazine), pelos investimentos automotivos e aeroespaciais e pela necessidade de aumentar os padrões de qualidade, criou um terreno fértil: muitas empresas ibéricas deixaram de ser simples exportadoras e se tornaram parceiras tecnológicas, ativas em grandes projetos latino-americanos. Sistemas de pintura completos, linhas de pintura a pó de última geração, sistemas robotizados com reconhecimento 3D e software de otimização de eficiência energética tornaram-se a nova linguagem comum, na qual se baseia essa relação transatlântica.
  • Ao mesmo tempo, os fabricantes latino-americanos entenderam que a competitividade passa por uma rápida modernização das oficinas de pintura. E, muitas vezes, é o know how ibérico (e europeu, de modo geral) que lidera esta evolução.

Esta dinâmica não se limita às grandes corporações multinacionais: as mudanças mais interessantes estão ocorrendo nas PMEs. As soluções modulares, automatizadas, porém flexíveis, e a digitalização introduzida pela Indústria 4.0 agora estão possibilitando o que, até alguns anos atrás, parecia inatingível: automatizar até produções variáveis e super personalizadas, controlar a qualidade em tempo real, reduzir drasticamente o desperdício e o retrabalho e aumentar a eficiência produtiva e energética.

É aqui que surge a verdadeira sinergia: na capacidade de adaptar a tecnologia europeia às necessidades, volumes de produção e condições operacionais da América Latina, sem prejudicar os padrões internacionais de desempenho e sustentabilidade.

Olhando para o futuro, em 2026, tudo indica que este eixo tecnológico transatlântico irá se tornar ainda mais estratégico. As cadeias de abastecimento globais exigem estabilidade, qualidade e processos certificáveis; a transição energética requer oficinas de pintura mais eficientes; os mercados emergentes buscam parceiros confiáveis e conhecimento especializado avançado.
Com estas considerações positivas sobre ambos os lados do Atlântico, deixo aqui os meus melhores votos de Boas Festas e um próspero 2026, marcado por dinamismo e expansão.

ipcm_Ibérica

ipcm_LatinoAmérica