Revistas da indústria de tratamento e acabamento de superfícies orgânicas e inorgânicas dirigidas aos mercados espanhol e português.
O maximalismo – a arte de exagerar, de celebrar a superabundância de estilos, cores, acabamentos, texturas – está se impondo ao minimalismo que dominou os últimos anos, não apenas na moda, mas também nos mercados de design, móveis e automóveis.
Onde antes predominavam as cores neutras, a tendência ao reducionismo e uma simplicidade refinada, hoje há cor, riqueza de detalhes, vivacidade de formas.
O maximalismo não é apenas uma estética ou uma tendência, mas é uma filosofia que valoriza a individualidade e a liberdade de expressão: imagine um mundo onde cada produto que você possui é uma tela para você se expressar[1].
O conceito de maximalismo segue paralelamente com o da personalização caótica, ou hiperpersonalização, uma verdadeira mudança cultural, defendida pela geração Z e alimentada por um desejo coletivo de individualidade e exclusividade.
Este conceito se refere a um modelo de produção onde a personalização em massa ocorre em um ambiente altamente dinâmico e imprevisível. Cada produto pode ser personalizado em vários parâmetros sem uma sequência de produção rígida. O cliente pode interferir ativamente no design e na configuração do produto. Baseia-se na integração de tecnologias avançadas, como a inteligência artificial, manufatura aditiva, robótica flexível e sistemas de produção digitalizados, para atender a solicitações de personalização extrema sem prejudicar a eficiência, a escalabilidade e a rapidez de entrega.
Exemplos de aplicações da hiper-personalização são o setor automobilístico, com uma configuração altamente personalizada de veículos com componentes produzidos por encomenda; da moda, com peças de vestuário feitas sob medida, com materiais e design escolhido pelo cliente; da manufatura, com componentes industriais customizados, produzidos por meio de impressão 3D ou processos flexíveis.
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